A interferencia da menopausa na sexualidade feminina


Outra questão que envolve esse período da vida da mulher está relacionada aos efeitos da menopausa na sexualidade. Para o ginecologista endócrino, o maior problema não é necessariamente a perda de hormônios. “É algo muito maior.

A sexualidade feminina transcende o ato sexual em si. Se ela está se sentindo mal, com ondas de calor, nervosa, depressiva, com insônia e com a vagina ressecada, como se pode falar em boa sexualidade, em desejo sexual ou orgasmo? Há, ainda, outros agravantes, como a sensação de estar ficando velha, as crises conjugais frequentes nesse período, as saídas dos filhos adolescentes de casa... Enfim, tudo isso deve ser analisado no estudo da sexualidade feminina nessa etapa de vida”. Mas Lima revela que há solução se a mulher for orientada.


Hábitos saudáveis de vida ajudam. “Exercícios físicos, boa dieta, vida tranquila e sem estresse servem para todo mundo”, destaca. Para o tratamento do climatério, no entanto, o que é efetivo é o emprego de hormônios. “A cultura popular é inovadora e criativa. É comum o anúncio de plantas, como a folha de amora, ou de alimentos, como a soja e o inhamemexicano, que poderiam ser usados por todos”, completa o ginecologista, lembrando que não são comprovadas pela ciência, mas podem contribuir.

O especialista indica alguns cuidados importantes para quem quer passar por essa fase com qualidade de vida:
- Procure seu ginecologista regularmente, principalmente após os 40 anos;
- Hormônio faz bem, mas pode causar câncer, se usado sem orientação;
- Exercite-se sempre: ossos, coração e seu emocional agradecerão;
- Alimente-se bem, mas diminua gorduras e açúcar;

[Fonte]

Nenhum comentário: