Alicates de unha personalizados e lixas e palitos descartáveis devem ajudar a tornar o processo mais higiênico e seguro.
No início do ano, uma pesquisa do Instituto Estadual de Infectologia Emílio Ribas revelou que 10% das manicures paulistas estavam contaminadas pelo vírus da hepatite B ou C e que 100% delas não esterilizavam os alicates corretamente. Para tornar o processo mais higiênico e seguro, os salões de beleza de São Paulo adotam kits individuais com alicates de unha personalizados e lixas e palitos descartáveis.
O uso da bacia de água também foi abandonado por alguns estabelecimentos, de modo a evitar a proliferação de fungos e micoses. O risco de contaminação de hepatite fez com que todos os salões de beleza fossem obrigados pela vigilância sanitária a esterilizar as ferramentas utilizadas no corte de unha e cutícula com autoclave.
Os estabelecimentos também devem adquirir licença de funcionamento junto ao órgão municipal. Segundo a médica Maria Lúcia Ferraz, professora de gastroenterologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), a melhor conduta ao fazer as unhas é ter seu próprio equipamento.
“A falta de cuidado no manejo dos alicates apresentava um risco de transmissão de hepatite B e hepatite C. Não se deve ter compartilhamento de objetos que têm contato com sangue.”
A adoção das medidas segue as recomendações da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo que, assim como as demais secretarias do país, oferece vacina contra a hepatite gratuita às manicures desde 2004.
Fonte: Agência Estado
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