Insônia e Transtornos do Sono - dicas para dormir melhor


Um alerta feito por pesquisadores da Faculdade de Medicina da USP: 60% das causas de insônia da população são atribuídas a maus hábitos e 40% à ansiedade e depressão. Além disso, o consumo de café, chá-preto, chocolate e bebida alcoólica à noite é o principal responsável pelo transtorno, que acomete 25% da população adulta mundial, cujas mulheres são as principais vítimas.

Os pesquisadores observam que os exercícios físicos também não são recomendados no período noturno. A adrenalina liberada pelo organismo deixa o cérebro em sinal de alerta e prejudica o sono.

Insônia

A insônia nada mais é do que a dificuldade que a pessoa sente de começar a dormir e manter o sono. Ela pode ser classificada em transitória – quando duram de três dias a uma semana – ou crônica – se persistir por mais de 30 dias.

Segundo o neurologista Rubens Reimão, responsável pelo Grupo do Sono da Divisão de Neurologia do HC, as causas devem ser diagnosticadas e tratadas para quebrar o círculo vicioso: “a pessoa que não dorme apresenta cansaço e ansiedade durante o dia – fatores que comprometerão o sono à noite”.

Maus hábitos exigem mudanças de postura do paciente, afirma o médico. Já a ansiedade e a depressão são tratadas com medicamentos específicos para melhorar a qualidade de vida do paciente.

Outro alerta diz respeito aos remédios para dormir. Alguns tipos de medicamentos criam dependência. Por este motivo, é importante que a pessoa procure ajuda médica.

Crianças

As crianças não estão livres do problema. A insônia do lactente aparece a partir de seis meses de idade. Na grande maioria dos casos, o comportamento inadequado dos pais é o principal responsável.

A orientação é não pegar a criança no colo toda vez que ela chora à noite. “Tirá-la da cama, andar pela casa ou acender as luzes também pode atrapalhar o sono”, explica.

Já a insônia persistente em crianças com mais de 8 anos de idade, exige atenção redobrada dos pais, pois pode estar relacionada a fatores emocionais. Neste caso, é imprescindível uma avaliação médica para que a criança vença o “desafio de dormir”, enfatiza Rubens Reimão.


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