Revistas e sexólogos se esmeram em incentivar e orientar as mulheres a encontrar e aproveitar o ponto de convergência para o ápice do prazer: o chamado Ponto G.
Questão polêmica entre os estudiosos de sexualidade, o segredo maior do orgasmo feminino fica entre os que acreditam – e até indicam o mapa da mina – e os que não.
Agora, um estudo britânico coloca mais água na fervura.
Pesquisadores do King’s College de Londres, que coordenaram um estudo envolvendo mais de 1.800 mulheres, dizem que o tal ponto não existe – a conclusão foi publicada na nova edição do Journal of Sexual Medicine, reproduzida pela Veja, de onde a Abelhinha pescou a informação.
Afirmam que nenhuma prova da existência do ponto foi encontrada e que ele pode ser apenas um mito alimentado por revistas femininas e terapias sexuais.
Durante a pesquisa, os cientistas questionaram diversos pares de gêmeas idênticas e não idênticas, entre 23 e 83 anos, sobre a existência do ponto G. Caso uma das irmãs respondesse que sim, os pesquisadores acreditavam que a probabilidade da outra apresentar a mesma resposta era alta, já que as gêmeas idênticas possuem a mesma configuração genética.
Logo, surgiram outros especialistas para dizer que a pesquisa britânica é falha por não levar em conta o parceiro sexual das irmãs, que provavelmente não era o mesmo, argumentando também que os pesquisadores não ouviram as preferências de lésbicas e bissexuais, nem analisaram o efeito de diferentes técnicas sexuais.
Já cientistas italianos alegaram, em estudos recentes, que a exata localização da suposta zona erógena pode ser detectada com total precisão por meio de um ultrassom.
Ponto G, ou ponto de Gräfenberg, foi descrito pela primeira vez pelo ginecologista alemão Ernst Gräfenberg, em 1950.
[Fonte]
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