O ditado popular não falha nessa hora: “vingança é um prato que se come frio”. No caso da personagem Norminha (Dira Paes) da novela “Caminho das Índias”, a raiva por ter sido rejeitada pelo marido, Abel (Anderson Müller), vai parar nos tribunais. Bem ao charme de Norminha, que deseja ver todos os homens sofrendo aos seus pés, ela prova do gosto amargo para dar o troco no homem que até pouco tempo era somente seu. Na vida real, a atriz diz que nunca agiu assim, mas já ouviu boas histórias de vingança.
Ela é do tipo de mulher que não joga a toalha e ainda dá a volta por cima. Norminha é exemplo de que até as mulheres mais poderosas também agem de má fé para conseguir atingir seus homens. Nos próximos capítulos da novela, ela fará de tudo para chamar a atenção do ex-marido e decide que vai processá-lo por causa de um salto alto de sapato quebrado. Mas, se vingança é um assunto fácil para a personagem, Dira é contra essa atitude e ainda dá um conselho às mulheres:
— Quem planta vento colhe tempestade. Agir elaborando a maldade atrai mais coisas negativas para sua vida. Além disso, é mais fácil um homem perdoar uma traição do que a vingança — diz Dira, que prefere recorrer ao desprezo nessas situações e garante nunca ter feito nada para dar o troco.
Ao contrário de Dira, 90% das clientes da advogada Caroline Freitas, especialista em divórcios, contam que deram o troco.
— Esse dado é real, especialmente quando o homem pede o divórcio. Elas tiram até o último centavo do ex-marido. Teve uma que matriculou o filho em mais de dez atividades só para justificar a pensão no valor de R$ 10 mil — revela Caroline.
Outras são mais cruéis, como uma veterinária que preferiu não se identificar:
— Fiz ele nadar no mar atrás da lancha até confessar que tinha me traído. Depois que soube, ainda assim, eu não o deixei subir no barco.
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