Verdades e mitos sobre Afrodisíacos

Dietas para abrir o apetite sexual flertam com a fantasia de que alguns ingredientes podem fazer milagres pela performance na cama. Que alimentos estimulam o desejo, porém, ninguém ainda conseguiu provar. "Não existe nada comprovado sobre a eficácia dos chamados afrodisíacos, que seriam capazes de aumentar a libido", avisa o médico nutrólogo Maximo Asinelli. Alguns quitutes, porém, têm composição capaz de gerar benefícios que, somados, podem levar à melhora na capacidade sexual.

"O amendoim, por exemplo, é proteico, energético e tem vitamina B3, que estimula a o processo de vasodilatação, facilitando a irrigação de sangue nos órgãos genitais", explica Asinelli. "Mas ninguém deve, por exemplo, parar de tomar um remédio para ereção que esteja prescrito por médico e comer amendoim, pois não vai resolver", ressalva.


A ostra, outro alimento apontado como nitroglicerina pura, é riquíssimo em zinco, que induz à produção de hormônios ligados ao sexo, facilitando a secreção vaginal. "Nada que mexa com o desejo pela relação sexual", explica o nutrólogo.

O chocolate também é considerado um afrodisíaco e, para a nutricionista Carolina Ribeiro, especialista em nutrição clínico-funcional, a fama se deve ao fato de o cacau ser rico em l-arginina (aminoácido), que produz oxido nítrico, que tem efeito vasodilatador. "Isso poderia influenciar na ereção e no relaxamento da vagina, mas a quantidade que deveria ser consumida para produzir tal efeito é difícil mensurar", diz.

O que se sabe é que a ingestão de chocolate aumenta a serotonina, melhorando o humor e provocando sensação de prazer, podendo deixar a pessoa mais propensa ao amor. Como o chocolate é um alimento energético também poderia deixar a pessoa com mais ânimo para o sexo.

Fonte: AE

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