A internet serviu para jogar luz sobre um território até então indevassável. Na era de culto às celebridades, muitos não se contentam em manter a intimidade entre quatro paredes. Normalmente, filmes de casais tendo relações sexuais ou indivíduos exibindo-se no cenário virtual são justificados pela vontade de apimentar a vida sexual. A sexóloga Carla Cecarello alerta que é preciso não confundir fantasias sexuais com alguns tipos de desvios de personalidade.
Outro cuidado diz respeito ao incremento da sexualidade com brinquedinhos e artigos de sex- shop. A psicóloga Magdalena Ramos, autora de Terapia de casal família: o lugar do terapeuta, aconselha que a ajudinha extra parta dos dois e não apenas de um dos membros do casal. Para ela, o diálogo é a tônica capaz de solucionar o desequilíbrio do casal na hora do sexo.
O empresário Humberto Martins, 40 anos, dono de um sexshop, reforça:
– Obrigação não combina com sexualidade.
Ele defende o diálogo antes de recorrer aos brinquedos eróticos.
– O sexshop é um espaço de alegria e fantasia e não um lugar para resolver problemas do relacionamento. Quem procura as brincadeiras, pelo menos a esmagadora maioria, está bem com seu parceiro. Só assim é possível embarcar numa fantasia sexual e se sentir satisfeito – avalia ele.
Fonte : RBS
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